Corro para o Alvo

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3.14-15

quarta-feira, abril 19, 2006

O Comerciante e a Balança

"O COMERCIANTE E A BALANÇA" (Autor Desconhecido)

Achei muito interessante a seguinte história:

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento."Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...".

Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.

Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia à conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: -"Você tem uma lista de mantimentos?”

- "Sim", respondeu ela..

- "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos"!

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:

" - Eu não posso acreditar!".

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.

" - Eu não posso acreditar!".

Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...

Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:

"Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos..."

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse:
- "Valeu cada centavo...".


Nestes dias tenho realmente estado convencido de que a única forma de transformarmos verdadeiramente as circunstâncias com fé é por meio da oração. Temos visto coisas maravilhosas acontecendo por meio da oração. Talvez você me pergunte se eu vi um cego enxergando, ou um mudo falando ou um surdo ouvindo, e eu te direi não.
Mas digo que vi circunstâncias interiores sendo transformadas, vi a minha fé se fortalecendo juntamente com a de outros, e não digo a fé no visível, mas a fé no Deus invisível, que nos renova a esperança e aponta para nós o Caminho da Vida Eterna, que vale mais do que a cura neste século e a morte na eternidade, não desprezo jamais a ação sobrenatural de Deus no visível, nos sinais e prodígios, é claro.

Quando orarmos creio que devemos orar esperando que se cumpra o que pedimos, sem duvidarmos, como diz Tiago. O agir, a resposta vem de Deus, mas o pedido parte de nós, com autorização da própria Palavra de Deus.

Amém.

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